quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

Iniciando uma nova etapa nos Comitês

1ª reunião do ano Saúde LGBT
Já retomamos os trabalhos em 2015. As reuniões dos Comitês ligados às temáticas de equidade já estão acontecendo. Nesta terça-feira aconteceu a 1ª reunião do ano do Comitê de Saúde da População LGBT. A reunião foi muito bem representada em breve estaremos postando em nosso Blog em maiores detalhes o conteúdo das discussões. Fique ligado!

segunda-feira, 5 de janeiro de 2015

Toma posse o novo Secretário Estadual de Saúde

Cerimônia de Transmissão de cargo do Secretário Estadual de Saúde
Tomou posse hoje o novo Secretário Estadual de Saúde, Felipe Peixoto. A cerimônia de transmissão de cargo aconteceu no Auditório de Núcleo do Ministério da Saúde do Rio de Janeiro - NERJ/MS, no prédio onde funciona a Secretaria de Estado de Saúde. A passagem foi feita pelo agora ex-secretário Dr. Marcos Musafir. A cerimônia foi muito concorrida, com o auditório repleto, presença de prefeitos, secretários, conselheiros, além de representantes do Ministério da Saúde, Fiocruz, Instituto Vital Brazil e Santa Casa de Misericórdia. Bem vindo Secretário Felipe Peixoto!

Iniciando um Novo Ano!

Começamos mais uma jornada neste ano que se inicia. Permanece o desejo de fazer mais. E por isto abrimos este ano com um texto de Eduardo Galeano. O "Direito ao Delírio" é a possibilidade de sonhar, que deve mover nossas ações em direção À REALIZAÇÃO do sonho. Bem vindos a 2015!

O DIREITO AO DELÍRIO
Mesmo que não possamos adivinhar o tempo que virá, temos ao menos o direito de imaginar o que queremos que seja.
As Nações Unidas tem proclamado extensas listas de Direitos Humanos, mas a imensa maioria da humanidade não tem mais que os direitos de: ver, ouvir, calar.
Que tal começarmos a exercer o jamais proclamado direito de sonhar?
Que tal se delirarmos por um momentinho?
Ao fim do milênio vamos fixar os olhos mais para lá da infâmia para adivinhar outro mundo possível.
O ar vai estar limpo de todo veneno que não venha dos medos humanos e das paixões humanas.
As pessoas não serão dirigidas pelo automóvel, nem serão programadas pelo computador, nem serão compradas pelo supermercado, nem serão assistidas pela televisão.
A televisão deixará de ser o membro mais importante da família.
As pessoas trabalharão para viver em lugar de viver para trabalhar.
Se incorporará aos Códigos Penais o delito de estupidez que cometem os que vivem por ter ou ganhar ao invés de viver por viver somente, como canta o pássaro sem saber que canta e como brinca a criança sem saber que brinca.
Em nenhum país serão presos os rapazes que se neguem a cumprir serviço militar, mas sim os que queiram cumprir.
Os economistas não chamarão de nível de vida o nível de consumo, nem chamarão qualidade de vida à quantidade de coisas.
Os cozinheiros não pensarão que as lagostas gostam de ser fervidas vivas.
Os historiadores não acreditarão que os países adoram ser invadidos.
O mundo já não estará em guerra contra os pobres, mas sim contra a pobreza.
E a indústria militar não terá outro remédio senão declarar-se quebrada.
A comida não será uma mercadoria nem a comunicação um negócio, porque a comida e a comunicação são direitos humanos.
Ninguém morrerá de fome, porque ninguém morrerá de indigestão.
As crianças de rua não serão tratadas como se fossem lixo, porque não haverá crianças de rua.
As crianças ricas não serão tratadas como se fossem dinheiro, porque não haverá crianças ricas.
A educação não será um privilégio de quem possa pagá-la e a polícia não será a maldição de quem não possa comprá-la.
A justiça e a liberdade, irmãs siamesas, condenadas a viver separadas, voltarão a juntar-se, voltarão a juntar-se bem de perto, costas com costas.
Na Argentina, as loucas da Praça de Maio serão um exemplo de saúde mental, porque elas se negaram a esquecer nos tempos de amnésia obrigatória.
A perfeição seguirá sendo o privilégio tedioso dos deuses, mas neste mundo, neste mundo avacalhado e maldito, cada noite será vivida como se fosse a última e cada dia como se fosse o primeiro.